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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009



A persistência da descriminação
As origens e a realidade das desigualdades raciais no Brasil e a polêmica em torno das medidas para repará-las

Parece que o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre nos convenceu: moramos num país tropical, abencoçado por Deus, onde todo mundo tem a chance de namorar uma nega chamada Tereza - tudo com muita camaradagem e muito orgulho. Mas, no fundo, no fundo, a situação é bem diferente. Ainda que nosso clima continue sendo tropical, ainda que o ditado popular garanta que Deus é brasileiro e ainda que existam muitas negras e mulatas lindas por aqui, a qualidade das relações interraciais no país passa longe do sentimento de orgulho. A discriminação racial não aparece como violência explícita em batalhas campais entre brancos e negros. No entanto, as estatísticas comprovam que a parcela preta e mulata da população tem uma qualidade de vida muito inferior à da porção branca e encontra muito menos oportunidade de ascensão social.

No Brasil, pretos e pardos - praticamente metade da população - têm menos acesso à saúde, à educação, ao trabalho, ao consumo e à segurança.

Resumo
Discriminação racial
Desigualdades - O país tem 49,9% de brancos e 49,5% de negros (pretos e pardos). Mas a participação dos negros na vida social, educacional, política e econômica do país não segue essa proporção. De acordo com o Ipea, o analfabetismo atinge 7,2% dos brancos, contra 16,2% de negros. A média de estudos entre brancos é de 7,7 anos, contra 5,8 anos para os negros. Em termos de renda, os negros ganham em média metade do salário pago aos brancos. Nas grandes cidades, a taxa de mortalidade dos negros por homícidio é também muito mais alta: 102,3 negros contra 15,5 brancos no Recife.
Ações Afirmativas - São medidas emergenciais que visam a abrir oportunidades sociais, econômicas e educacionais a grupos que sofrem discriminação, para acelerar sua integração social. Uma das mais discutidas atualmente é a reserva de cotas para negros nas universidades, nas empresas e nos concursos públicos. Outras ações estão previstas num projeto de lei que cria o Estatuto da Igualdade Racial, que espera aprovação no Congresso desde 1998.
Racismo - É uma doutrina surgida na Europa no século XIX, segundo a qual o desenvolvimento intelectual e social de um indivíduo ou de um povo depende de sua raça - ou seja, afirma que fatores culturais são determinados pela biologia. A doutrina justificou o domínio e a expansão da África e das Américas pelos impérios europeus. No Brasil, a discriminação afeta principalmente pretos e pardos, descendentes dos escravos africanos, que libertados em 1888, foram lançados à margem da sociedade, sem educação, terra nem trabalho que lhes permitissem sobreviver e ascender socialmente.
Raças Humanas - A partir da metade do século XX, o conceito de raças humanas passa a ser questionado pela ciência. Pesquisas mostram que podem existir mais diferenças no código genético de dois brancos do que entre o de um branco e um negro.

OBS.:Todo o texto foi tirado da revista "Atualidades Vestibular"

Minha opnião: Bom, nos percebemos que o preconceito aqui no Brasil é implícito, a maioria de nós dizemos não ser racista, porém quando vemos um negro mal vestido na rua pensamos logo que é assaltante, que é de uma favela e não percebemos que aquele negro é mal vestido por causa da negligência da nossa sociedade não a sua cor, mas sim a sua situação social.



Como pometido ontem, postei o texto da revista hoje! Espero que gostem.
Sabem aquele professor de quem falei ontem, que quebrou a perna? Então, todo mundo achando que hoje não teria aula dele... adivinha? Ele foi dar aula e estava perfeitamente bem, nem parecia que tinha engessado a perna, mas engessou e tirou de noite ¬¬', mas enfim né.
Amanhã provavelmente eu vá pra casa de Mari *-*, quando eu voltar posto aqui e coloco algumas fotos (:
Hoje é o aniversário da minha avó *-*, mais tarde vou na casa dela fazer uma surpresa!
Sem mais
Beijos:*



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Lua Lima
Não posso me definir. O que eu disser aqui agora pode muito bem mudar amanhã! O que não muda nunca é o meu amor pela família, pelos amigos verdadeiros, pela leitura, pela escola, pelos professores, por Harry Potter e pelos meus seriados. Ah, isso eu tenho certeza que não vai mudar nem amanhã, nem nunca


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